A aquisição da linguagem

 Designa-se linguagem a qualquer sistema de símbolos que serve para comunicar ideias ou sentimentos através de sons, gestos, expressões faciais, etc.  

No entanto, não se deve confundir linguagem e língua. Linguisticamente, podemos afirmar que a primeira diz respeito à capacidade ou faculdade de exercitar a comunicação, latente ou em acção, a segunda refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo ou nação, com regras próprias a que se chama gramática.

Por outro lado, na biologia, a linguagem é a função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua.

Neste sentido, a linguagem surgiu e manteve-se ao longo da nossa evolução porque constitui um meio de comunicação eficaz, sobretudo para conceitos abstractos. Auxilia-nos a estruturar o mundo em conceitos e a reduzir a complexidade das estruturas abstractas a fim de apreendê-las: é a propriedade de "compreensão cognitiva".

A linguagem surgiu quando o homem conseguiu conceber e organizar acções, elaborar e classificar as representações mentais, eventos e relações.

Da mesma forma, os bebés concebem e manipulam conceitos e organizam inúmeras acções bem antes de pronunciar as primeiras palavras e frases. Entretanto, nem sempre a maturação da linguagem depende da dos conceitos, algumas crianças têm deficiências nos sistemas conceptuais, mas possuem uma sintaxe correcta.

 


Anexos

Ciência cognitiva

2 - Ciência Cognitiva.pdf (286,7 kB)

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Linguagem: aspectos sociais, biológicos e cognição

1 - Linguagem, aspectos sociais, biológicos e cognição.pdf (64,7 kB)

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